Não fazemos testes em animais

No Brasil, realizar testes em animais não é lei, mas as empresas são obrigadas a procurar por métodos alternativos. A Phisalia não utiliza os bichinhos como cobaias para nossos produtos. Esse é um grande e importante passo para construirmos um mundo mais justo e sustentável. Saiba mais sobre a história dos testes em animais.

Você sempre pode contribuir com a proteção dos animais consumindo apenas de marcas que apoiem essa causa e não realizam testes nos bichinhos.

Continue a leitura para saber mais sobre os testes de cosméticos em animais!

O que diz a lei atualmente?

O Conselho Nacional de Controle e Experimentação Animal (Concea) aprovou uma norma que obriga as empresas priorizem os testes alternativos. O órgão nacional é responsável pela fiscalização e controle de testes em animais. As empresas que desrespeitarem essa norma podem pagar de R$5 mil a R$20 mil além da perda da licença para realizar testes.

Além disso, em alguns estados proíbem por lei os testes em animais. Confira a lista!

Quais as alternativas aos testes em animais?

Sim, existem alternativas viáveis para a realização de testes de produtos de higiene e limpeza corporal. Vamos conhecer os principais!

Testes in vitro

A técnica utiliza células e tecidos criados artificialmente para a manipulação e estudo.

Em geral, esses testes avaliam possíveis reações adversas. O teste mais comum avalia se os produtos podem causar morte celular (citotoxidade). Já outro avalia se os produtos podem causam danos à pele quando expostos a luz solar (fotoxidade). E ainda, existe o teste para saber o potencial para causarem câncer no longo prazo (mutagenicidade).

Simulações computacionais

Atualmente existem vários softwares que ajudam a simular a biologia humana e a progressão de doenças, ajudando a prever a toxicidade de produtos químicos.

Para isso, as máquinas fazem estimativas sofisticadas sobre a probabilidade de determinada substância ser perigosa, com base na sua semelhança em relação a outras substâncias já conhecidas e existentes.

Unindo as informações das simulações computacionais e dos testes in vitro, os cientistas conseguem calcular a quantidade segura de cada ingrediente para o uso, considerando o público consumidor, o tipo de produto e a frequência de uso.

Impressão 3D

A impressão 3D não é novidade no mundo da medicina – e agora também tem sido usada por grandes empresas no ramo de cosméticos. Uma dessas é a bioimpressão que permite, por exemplo, imprimir tecidos da pele para testar produtos.

A bioimpressão permite reproduzir, de forma automatizada, os tecidos humanos, imitando a forma e a função originais deles no nosso organismo.

Kit Pele

Essa é uma alternativa brasileira. Um grupo de pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP está produzindo pele artificial à partir de células retiradas de doadores.

A pele criada reproduz os mesmos tecidos biológicos da pele humana e pode ser usada, com segurança, para avaliar a eficácia e a toxicidade de novos compostos das indústrias cosméticas e farmacêuticas.

Testes com voluntários

Nos Estados Unidos, existe um tipo de teste para diagnosticar alergias em que são colados adesivos na pele com pequenas quantidades de substâncias químicas, avaliando se o paciente reage a elas. Esse teste é feito com voluntários.

Aqui no Brasil, muitas empresas da área cosmética também realizam testes com voluntários. Em geral, funciona assim: os interessados fazem um cadastro no laboratório ou empresa e quando ela precisa testar algum produto, faz uma busca nesse banco de dados procurando por pessoas que tenham as condições ou características ideais para o teste.

A fase de testes com voluntários só ocorre após outras etapas, como as simulações computacionais e os testes in vitro.